Ricardo Gandra

Belo Horizonte/MG
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Ricardo Gandra

Palestrante há cerca de 20 anos, coleciona mais de 700 apresentações em 20 estados Brasileiros. Professor, Jornalista e Escritor. Conhecido por oferecer palestras que misturam conteúdo com muito bom humor!


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Fuja dos profissionais "mais ou menos"

Fuja dos profissionais "mais ou menos"


Já entraste em alguma loja em busca de um determinado produto e durante a conversa com o vendedor, você o questiona sobre a qualidade ou característica daquele objeto em questão e o atendente responde em meio a sua dúvida algo do tipo? “Mais ou menos”! Veja bem, este tipo de feedback pode ligar a nossa antena de alerta para compreender que não estamos diante de um profissional de excelência. E os motivos podem ser diversos: não foi treinado adequadamente; não procurou pesquisar sobre a área em que atua; não teve tempo de entender os produtos aos quais trabalha pelo pouco tempo de mercado, não possui nenhuma paixão ou comprometimento com a resolução das demandas entregues pelos clientes, pois sua única preocupação está atrelada ao dinheiro que vai ganhar; não foi escolhido de maneira assertiva para aquela vaga e várias outras justificativas. Perceba o seguinte: isto acontece todos os dias e em centenas de lojas no Brasil e no mundo.

 

Os motivos descritos acima revelam também como podemos ter experiências ruins no momento de uma aquisição de um simples produto ou na compra de um serviço. Se você é dono do negócio precisa entender que seu propósito necessita ser transferido aos seus liderados. Se eles não souberem o motivo real porque estão ali, suas vendas ou tentativas de fazer bons negócios se revelarão para os clientes como momentos frustrantes. Se você é funcionário de uma empresa precisa absorver a seguinte ideia: se desejas se destacar diante de um mercado competitivo, terás que produzir em seu atendimento a percepção de encantamento, felicidade e até de surpresa para quem depende do seu atendimento.

 

Para não ficar no campo teórico, vão aqui rápidos três exemplos para reflexão. Certa vez, dirigi-me a uma loja para a compra de um tênis. Quando perguntei ao rapaz sobre o tempo de corrida ideal para aquele calçado esportivo específico e sua resposta foi: “Sei que ele é para treinamentos de corrida, mas acredito que ele seja para 10 km”. Amigo(a) leitor(a), ele colocou o advérbio de adversidade: o “mas”! Insegurança e falta de convicção. Certamente ali, o ‘mas’ impediu qualquer experiência positiva com ele. Um profissional em nossa concepção: mais ou menos!

 

Em passagem recente na Argentina, em um bar em Buenos Aires, solicitei que a cerveja não estivesse apenas fria (a cultura daquele País não privilegia quem gosta de cerveja bem gelada). Ela já compreendeu que era brasileiro e que a nossa cultura era de tomar cervejas em baixas temperaturas. Pra satisfazer minha demanda, ela trouxe as duas cervejas em meio a um balde de gelo. Resolveu meu problema, entendeu minha cultura e não foi um profissional “mais ou menos”!

 

Todos que me acompanham sabem que palestramos pelo Brasil inteiro. Neste ano, em uma apresentação para professores em um evento do SEBRAE em Goiânia no auditório da PUC, fui falar sobre motivação e engajamento para estes educadores. Antes de o evento ocorrer, tive uma reunião bem assertiva com a gestora do projeto, além de ter encaminhado um questionário sobre a ação e a cultura da cidade. O resultado desta preparação foi um nível de encantamento altíssimo, a ponto de surpreender quem nos contratou. Pessoal, fuja de ser o mais ou menos, independente da sua função. Tornar-se especialista em algo, inovar, criar algo diferenciado para seus clientes na entrega de um produto ou na prestação de qualquer serviço será fundamental para a sua assinatura profissional ser sempre lembrada! 

 

04/2023

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