Carla Akotirene é Militante, Pesquisadora, Autora e Colunista no tema Feminismo Negro no Brasil.
Entre 1998 e 1999, estudou Patologia Clínica no Instituto Anísio Teixeira. Na Alura, esteve envolvida nos seguintes projetos e ações: Núcleo de estudantes negras Matilde Ribeiro, Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra, Coordenação nacional da Campanha Contra o Genocídio da Juventude Negra/Bahia, Conferências de igualdade racial, Políticas para as mulheres e de juventude, tais como o Enjune – Encontro Nacional de Juventude Negra, Pesquisa sobre Violência letal e Mapeamento de adolescentes e jovens que morrem em unidades de internamento, Projeto Escola Plural, do Instituto Ceafro, coordenado por Nazaré Lima, Licia Barbosa, Valdecir Nascimento. Criou o Opará Saberes, para contribuir no ingresso de pessoas negras na pós-graduação em universidades públicas brasileiras.
Tirou o seu Bacharelado em Serviço Social. E seu Mestrado em Estudos Feministas, onde pesquisou a Interseccionalidade no Conjunto Penal Feminino de Salvador, e abordou a questão das mulheres no sistema prisional. Ela realiza um estudo comparativo entre as lógicas de Racismo e Sexismos Institucionais nas prisões masculinas e prisões femininas.
Em 2016, foi referenciada pelo coletivo feminista Think Olga como uma das Mulheres Inspiradoras de 2016. A lista reúne nomes de mais de 200 mulheres, grupos e coletivos cujas contribuições em 2016, segundo o coletivo, "merecem ser reconhecidas, valorizadas e incentivadas". Em 2017, foi indicada por Djamila Ribeiro ao Trip Transformadores como uma das "sete mulheres de ação que nos ajudam a repensar a sociedade".
Akotirene lançou o seu primeiro livro autoral em 2018, "O que é Interseccionalidade?", através da Editora Letramento. A publicação faz parte coleção Feminismos Plurais, elaborado pela filósofa Djamila Ribeiro, e traz olhares e críticas ao conceito “Interseccionalidade”.
Em 2020, a revista Vogue publicou uma lista de 10 obras fundamentais escritas por mulheres negras na qual incluiu a obra "Interseccionalidade", de Akotirene. Do mesmo modo, Interseccionalidade foi incluido na revista Glamour, que recomendou 5 livros teóricos para entender a luta antirracista no Brasil. Desde junho 2020, ela é colunista da Revista Vogue Brasil.
Também foi uma das convidadas das Talks do Festival GRLS! do Canal GNT. Ela dividiu a mesa de debate Cancelar e ser Cancelado ao lado de Linn da Quebrada, João Vicente e Pai Rodney. Retornou em 2020 à casa do bloco, a Senzala do Barro Preto, onde foi homenageada especial em evento por sua luta pelos direitos das mulheres negras. Frequentemente apresentada como uma autora de referência no tema do Feminismo, Homofobia e Racismo.
Temas das Palestras
* Diversidade;
* Empoderamento Feminino;
* Homofobia;
* Motivação;
* O que é Interseccionalidade;
* Racismo.
05/2022