Joaquim Cruz é um orgulho nacional. Único brasileiro com medalha de ouro olímpica em provas de pista, continua fortemente ligado ao esporte e ao legado que deixou. Mesmo depois de parar de correr, ele fundou um instituto que leva seu nome para atender crianças e jovens em Brasília.
Com o Instituo Joaquim Cruz (IJC), o campeão olímpico dá oportunidade a quem sonha em alcançar os feitos do ídolo, além de oferecer toda estrutura para crescimento pessoal e profissional das crianças e jovens.
Joaquim começou jogando basquete, aos 13 anos, mas logo mostrou resultados no atletismo. O empenho e os tempos em campeonatos juniores chamaram a atenção fora do país e ele recebeu uma bolsa de estudos na Universidade de Oregon. Seu maior feito aconteceu nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984. Com apenas 21 anos, ele desbancou grandes nomes da época, como os britânicos Sebastian Coe e Steve Ovett, e conquistou a medalha de ouro nos 800m. O feito veio acompanhado do recorde olímpico.
O brasiliense ainda foi prata nos Jogos Olímpicos de Seoul, em 1988, bronze no Mundial de Helsinque, em 1983, e ouro no Pan-americano de Indianápolis, em 1987, e Mar Del Plata, em 1995. A última participação de Joaquim Cruz em Olimpíadas foi em 1996. Na ocasião, ele foi porta-bandeiras da delegação brasileira em Atlanta/EUA.
Foi o primeiro e único atleta brasileiro até hoje a ganhar medalha de ouro olímpica em uma prova de pista. Em 1985, Joaquim foi eleito o "esportista do ano", numa votação entre 107 jornalistas e radialistas brasileiros. Joaquim obteve 98 dos 107 votos.
Também em 1985, Joaquim foi apontado como o melhor atleta do ano no Estado de Oregon/EUA. Em 1999, foi homenageado pela revista norte americana "Competidor" como uma lenda olímpica de todos os tempos.
Uma pesquisa feita pela revista IstoÉ aponta Joaquim como um dos melhores atletas brasileiros do século XX. Foi o primeiro atleta brasileiro a vencer uma competição no campeonato universitário norte americano. Também foi o primeiro atleta brasileiro a ser mostrado ao vivo no Brasil, competindo, vencendo e recebendo uma medalha olímpica.
Saiu em 2 selos comemorativos em 2 países diferentes: Paraguai e Costa do Marfim. Quebrou o recorde brasileiro e sul-americano 7 vezes, nos 800m e 1500m, respectivamente.
Atualmente, mora nos EUA, em San Diego, e está fortemente ligado ao atletismo. Além de treinar um grupo de atletas e triatletas, que inclui a australiana Michellie Jones, prata em Sydney 2000, ele envolveu-se com vários projetos no Brasil. Um deles é o da equipe montada pela BM&F, que envolve 85 atletas. "O convite era para ele ser patrono do projeto, mas ele não queria ocupar uma posição simbólica, mas sim participar do desenvolvimento do atleta", explica.
Temas das Palestras
* Comportamento;
* Concentração;
* Disciplina;
* Coaching;
* Motivação;
* Planejamento.
11/2020